Volta às aulas presenciais deve ser acompanhada de visita ao oftalmologista

Volta às aulas presenciais deve ser acompanhada de visita ao oftalmologista

Volta às aulas presenciais deve ser acompanhada de visita ao oftalmologista

Muitos casos de baixo rendimento escolar estão relacionados com problemas na visão, sendo comum que os professores alertem os pais para a necessidade de levarem crianças e adolescentes ao oftalmologista.

Mas com a chegada da pandemia da Covid-19, o comportamento mudou. As aulas deixaram de ser presenciais, ficando mais difícil identificar que algo pudesse estar errado com a visão das crianças.

Junto a isso veio o excesso de exposição às telas, seja para os períodos de estudo ou lazer, já que era necessário seguir o isolamento social, não havendo muitas possibilidades de convivência, além do proporcionado pelo formato virtual.

Algumas pesquisas apontam que, esse novo comportamento fez crescer os casos de miopia entre as crianças, que muitas vezes nem foram devidamente percebidos.

Agora, com a retomada das aulas presenciais, a dificuldade causada pela distância do quadro poderá ser detectada mais facilmente, servindo como alerta.

Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, aproximadamente 20% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de problema visual.

Nem sempre é possível evitá-los, mas a partir do diagnóstico existe a possibilidade de tratá-los, conseguindo a reversão, ou evitando que ele evolua.

Mesmo sem sintomas perceptíveis, é indicado que as crianças passem por exames preventivos com o oftalmologista, periodicamente, em intervalos que devem ser definidos pelo profissional.

Diante da pandemia, muitas pessoas também deixaram de realizar os exames de rotina. Como o momento é de retomada, com as aulas presenciais e a volta do convívio social, é o momento certo para cuidar também da saúde das crianças.

Junto a isso lembre-se que, ainda existe uma pandemia e os cuidados seguem fundamentais. Tome a vacina nos períodos e doses determinados, use máscara, evite aglomerações e mantenha as mãos higienizadas com água e sabão ou álcool 70.

 

Sinais de Alerta

Atenção para alguns sinais de que a criança pode estar com dificuldade para enxergar:

  • Proximidade com as telas do computador, TV e celular, além do livro, ou o quadro da escola;
  • Apertar os olhos, ou tampar um dos olhos, para enxergar melhor algo que está longe;
  • A criança reclama, com frequência, de dor na cabeça, ao fazer leituras ou atividades que exijam o uso da acuidade;
  • Mesmo a criança já sendo alfabetizada há tempos, começa a usar o dedo para guiar os olhos e evitar perder onde está lendo; e
  • Tropeçar com frequência, esbarrar e derrubar objetos.

 

Diagnósticos Comuns

De forma geral, os problemas mais comuns, que atingem as crianças nessa fase são os erros de refração:

  • Miopia – dificuldade para enxergar de longe;
  • Hipermetropia – dificuldade para enxergar de perto; e
  • Astigmatismo – dificuldade para enxergar de qualquer distância.

 

Outros diagnósticos frequentes são:

  • Estrabismo - os dois olhos não fixam o mesmo ponto no mesmo momento, devido ao desequilíbrio dos músculos oculares;
  • Insuficiência de convergência – dos olhos apresentam dificuldade em trabalhar coordenadamente, causando vários sintomas; e
  • Ambliopia ou olho preguiçoso – diminuição da capacidade visual, em geral, pela falta de estímulo ao olho durante o desenvolvimento da visão.