Síndrome do Olho Seco

Síndrome do Olho Seco

Síndrome do Olho Seco

Sensação de estar com “areia nos olhos”, peso nas pálpebras, olhos vermelhos, embasamento da visão ao fazer algum tipo de esforço visual e sensibilidade à luz aumentada.Quem apresentar algum destes sintomas durante o inverno deve ficar atento e procurar um oftalmologista, pois pode estar sofrendo com a Síndrome do Olho Seco, que, na verdade, é uma deficiência na qualidade e/ou na quantidade de lágrima que o organismo produz. “Este tipo de problema ocular é muito comum na estação mais fria do ano, mas, por ter causas multifatoriais, pode ser confundido com outros distúrbios como infecções ou alergias oculares”, alerta a oftalmologista Dr. Nicollas Resende, que também integra o corpo clínico do COHR.

No outono e no inverno, o clima seco e o aumento da poluição, ou seja, fatores ambientais é a maior causa do aparecimento do olho seco. A doença se manifesta mais facilmente devido à baixa umidade do ar, os ambientes com calefação e ao ar condicionado. Usuários de computadores que, em frente ao monitor, diminuem o reflexo do piscar também podem ser vítimas da doença. O uso inadequado de lentes de contato e algumas cirurgias oculares ou de pálpebra também podem causar a síndrome ou induzi-la, ainda que transitoriamente, alerta a oftalmologista.

A Síndrome do Olho Seco não escolhe seus alvos por sexo. No entanto, as alterações hormonais femininas geradas na pós-menopausa podem ser desencadeantes do seu surgimento. Tabagismo e distúrbios alimentares também podem levar ao aparecimento do problema. “Entretanto, pessoas com doenças inflamatórias como reumatismo, doenças hormonais como diabetes mellitus ou distúrbios da tireóide apresentam a Síndrome do Olho Seco com mais frequência” . Preventivamente, estes grupos devem procurar o oftalmologista, pelo menos uma vez por ano, para prevenir complicações. A Síndrome do Olho Seco pode causar desde inflamação até a úlcera de córnea, além de infecções oportunistas, problemas que, em alguns casos – “ainda que muito raramente, podem levar a redução da visão”, alerta o Dr. Nicollas Resende, que integra o corpo clínico do COHR.